sexta-feira, 19 de outubro de 2012
dia não sei quantos 106: ver num grão de areia um mundo?
Transcrevo parte de mim mesmo neste momento: acabadinho de sair da cama,
isto após um monólogo daqueles no escuro a fazer lembrar os monólogos famosos
no escuro, e alguns monólogos do teatro - ali reconhecidos pleonasticamente como
solilóquios -, como naquela peça denominada ELLA do Herbert Achternbusch, em
que um marmanjo vestido com o avental da mãe, acho que é da mãe, a mãe está para
ali a ver televisão, debita uma data de cenas pertinentes, históricas e sociais,
enquanto prepara uma poção venenosa, ou isso. Os temas do meu monólogo solilóquio
no escuro versavam a situação actual do ex-clube sporting, sua conjuntura e
dinâmicas, os apresamentos de poder, ou do poder, suas angústias e carrilheiras,
cuja convenção perfeita se revela no “Príncipe” de Nicolau Maquiavel, e alguns
ditames filosóficos sobre localidades e padarias à deriva, ou isso. Arrumados três
ou quatro intervenientes imaginários, que tiveram a lata de aparecer no monólogo,
mencionando a necessidade de contraditório, ou isso, lá se impôs o diligente arranjo
matinal em caminho para o desenjoo. Agora vou ali enviar um sms e comer uma torrada.
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uii, estás lá, estás lá...cada vez mais
ResponderEliminar:)
obrigado pela ligação (a padaria apodrece]
apodrecemos todos, de uma maneira ou de outra, mais tarde ou mais cedo:)
ResponderEliminarvolte sempre