domingo, 2 de dezembro de 2018

os últimos dias? a trabalhar, sem sonhos, um zzzzzzzzzZZZZZZZZZZZZZZZZzzZZzzZzzZZzzzzz

quinta-feira, 29 de novembro de 2018

quarta-feira, 28 de novembro de 2018

Fui comprar uns óculos de ver (deixem passar). Foi a minha primeira vez. É o princípio do fim.

terça-feira, 27 de novembro de 2018

segunda-feira, 26 de novembro de 2018

Adenda ao anterior:

Encontrei parte do poema que a minha angústia havia feito levantar voo. Diz assim: Não toques nos objectos imediatos./A harmonia queima./ Por mais leve que seja um bule ou uma chávena,/ são loucos todos os objectos. Antes de mim, escreveu-o Herberto Helder. 
Ontem fui trabalhar. Silêncio. Hoje vou trabalhar. Silêncio tonitruante. Poema a voar, ninguém sabe muito bem para onde.

sábado, 24 de novembro de 2018

Hoje fui trabalhar. Também se compram sonhos baratos na black friday? Mesmo ao sábado?

sexta-feira, 23 de novembro de 2018

domingo, 21 de outubro de 2018

é verdade, faltava isto


um dia escreveu assim Yeats: O intelecto do homem é forçado a escolher / A perfeição da vida, ou do trabalho / E se escolhe / a segunda tem de recusar / Uma mansão celeste, enfurecendo-se em segredo. // Quando tudo acabar, o que haverá de novo? / Com sorte ou sem ela a labuta deixou as suas marcas: / Essa velha perplexidade é a bolsa vazia, / Ou a vaidade do dia, o remorso da noite.


Existe uma terceira escolha que nem sempre é possível detectar a olho nu (mesmo de um cão): cagar-se para a perfeição. Ou, no melhor dos caso (ainda estamos no âmbito da terceira - suposta - escolha) nem se aperceber que tem escolha, ou não a ter mesmo, o que vai dar exactamente ao mesmo (deixem passar) sítio. Não se esqueçam, agora estou no Inútil (mas quase sempre em espírito apenas). O Gabriel é que vai dando à asma.

segunda-feira, 10 de setembro de 2018

pois é, pois é, pois é


Agora, não tarda, agora, vou andar pelo inútil.
Como não tenho empresário, não se sabe como tal foi possível.
Não explico nem enterro o machado de guerra...

quarta-feira, 13 de junho de 2018

okzzzzzzzzzzzzz

Ok zzzz. Fico entretido, se é dia de folga, lá fico, entretido, acordo, quero dizer, acordo, vou fazer para acolá exercício - disseram-me que era pelo melhor - volto, como uma sopa, um pão com qualquer coisa dentro, olho em redor, fico atento, ligo a televisão, desligo a televisão, a qualquer hora a televisão é ligada e desligada, não vale a pena viver a olhar para aquilo do Sporting, do Sporting?,  ainda assim tranquilizo-me com meia dúzia de pensamentos cimentados por qualquer ausência de vida na atmosfera terrestre, por perto, quero dizer, vocês sabem, tranquilizo-me na ilusão de melhores cimentos, acreditando que o processo de sedimentação chegará por fim aos nossos olhares, para não dizer corações. Fico sozinho, nem chove nem nada, não estou no alto, nem sequer em baixo, fico apenas só, agora não estou sozinho, apenas só, quando leio umas merdas, e volto a ler, canso-me nisto de viver solidificado na sombra, nem que seja imaginária, e volto a ler, canso-me, preciso de óculos, dizem-me, preciso de um reumatologista também, de um membro novo que saia disparado do nada que outrora se denominou de corpo, boca incluída, uma réstia de hálito verdadeiro que nos recorde a respiração da infância. Hoje, ontem, depois, não sei, a cerveja, cada momento não carrega nenhum insólito deslumbramento (deixem passar). A vida, não sei se percebem isso, traz etiquetas descarregadas em  maneirismos sociais acoplados às sociologias de ponta. Penso nisso enquanto bebo mais uma cerveja. Fumo um cigarro. Ok zzzzz....

quarta-feira, 9 de maio de 2018

zzZzz...


O futuro não existe, excepto quando acontece. 
Assim escreveu um dia, William T. Vollmann, em "Central Europa". O Inútil anda em bolandas com isso. Informo que a frase (vamos chamar-lhe assim) acima resume todo o livro. Na verdade, resume a história da humanidade. Eu acrescentaria: não aprendemos nada. Vou telefonar ao Vollmann. O polvo serve para essas coisas. Com a vossa licença.

quarta-feira, 2 de maio de 2018

Em que mês estamos?

Não é no das alergias?
Bom, não era minha intenção aparecer por aqui sem alergias, até já comecei a dar no Furoato de fluticasona, embora isso não seja totalmente verdade, quer dizer, a ausência total e absoluta de alergias, e eu estar por aqui, quer dizer, vou estando por perto, ainda agora recebi uma alteração da minha frase "estou deveras competitivo enquanto morro", para "estou deveras motivada enquanto morro" (nos comentários, leiam se faz favor),  tratando-se aqui não apenas de um desvio semântico, ou mesmo imagético, mas também de uma mudança de género, não se sabendo bem aonde é que a coisa irá parar, se é que vai por aí a baixo e nunca mais dá fé de si, já vivi situações em que a fé de si passava para segundo plano, com uma espécie de membrana a dividir a coisa, tudo com um fundo baço em pano de fundo (deixem passar), dir-se-ia mesmo bruma. Tenho uma vida muito interessante e,  às vezes, quando não estou na busca de um sentido para tudo isto, ou mesmo experimentando inúmeros x-actos par um possível suicídio à romana (não confundir com a cantora), fico sentado, apenas sentado, aguardando um livro que encomendei online e nunca mais chega. Quando chegar não sei se estarei cá, não sei, tenho que tomar café, ver aquilo da roda do carro, gastar dinheiro com merdas que não percebo bem se servem para alguma coisa que não seja a de gastar dinheiro nelas, penso muitas vezes nisto, ou nisso, não sei, e acabo sempre por ir beber uma ou mesmo dez cervejas. Não tenho a certeza, mas acho que tenho uma vida muito interessante.

sexta-feira, 16 de março de 2018

Ainda tenho que trabalhar muito, dizem


Pois evidentemente, nos termos da lei, não iremos fazer comparações, desculpem lá, relativamente ao tema das toupeiras (supostamente) matéria difamatória, quer dizer, a posta anterior, nem sei de troca de emails, o jogo e tal do Sporting era acessório, quer dizer, uma lateralidade ao principal, uma posta de análise literária, cuja dimensão não seria (nem era) de desconsiderar, mesmo por aqueles, não sei se serão ratazanas, que, obviamente, não lêem um caralho, mesmo quando juntam as sílabas todas direitinho, ou nem isso. Estou com um bocado de dores, ouvi há bocado, circunstância, frequentemente inanimada nas estatísticas, e nesse sentido, esquecida da realidade atrozmente sagaz dos seres humanos que me rodeiam. Não seja por isso. Continuo a projectar a estruturação de uma loucura frequente, eivada de um ginásio mental, entre outros, quero andar à bulha, treinar os meandros da dor em segmentos televisivos, eu sei bem que as crónicas são dependentes de um sinal exterior, dos comentários impressionantes de esclarecida ignorância de seres humanos (ditos) normais (entre outros), sendo normal (deixem passar) tudo isso, mas do meu ponto de vista, existem pontos de vista (deixem passar) fodidos pela irregularidade dos olhares, evidentemente  indiscutíveis,  não havendo discussão (possível). Não respeito todas as opiniões, não saí do bando (não confundir com banco) de suplentes para irradiar o meu continuar a jogar, isto meses a fio, após uma infecção grave, estando por demonstrar as demonstração de uma vitória final ou de um campeonato ao rubro. Estou deveras competitivo enquanto morro. Não é para ripostar mas parece-me que estou menos afirmativo e quase menos assertivo. Nem sei se estou realmente em jogo. Tenho vários pontos de avanço sobre mim próprio. Estou em aberto.

domingo, 4 de março de 2018

Agora a sério


Não bastava ter sido engando por um sol (podia ser outro) calorosamente demente, um sol (podia ser outro) que passava, por volta das dez horas e trinta e sete da manhã, uma ideia de sol, quer dizer, luz, calor, merdas assim, mas que, afinal, se revelou tenebrosamente sombreado, batido a vento, escurecido pelas ramas desta (deixem passar) manhã de domingo e, cujo resultado se revelou devastador na forma de uma máquina de lavar com roupa lá dentro; não bastava isso, ainda poderia acrescentar a derrota (não sei se lá iremos) do Sporting (na fruteira das antas), cujo desenlace cósmico ainda repercute em algumas cangostas e num ou noutro sonho do meu antigo vizinho (que se chamava Nestor), cuja apoteose vivencial mais vistosa terá sido o seu chamamento aos pombos, todos, sem excepção, baptizados com a graça de atletas do Sporting. Não é fácil ultrapassar estas barreiras respigadas pela fortuna (dizem-nos) do acaso, ainda por cima, e aqui estamos próximos de um nível de língua informal, num santo domingo, dia de limpeza da casota, quando o jugo (não sei se lá iremos) do trabalho o permite, bem entendido, o que é o caso, um dia apenas, coincidente com um santo domingo, nada mal, para começar a planear um suicídio à romana (não se trata aqui da cantora, pois não?), ou um atentado a um guichet (daqueles antigos) de uma repartição das finanças com material incandescente, embora seja sempre possível recorrer à memória, revisitando aquela exposição sobre instrumentos da inquisição, instrumentos cuja imaginação prova, ainda hoje, santo domingo, que a idade das trevas (uma falácia) iluminava os espíritos à luz de criativas manobras de tortura. Uma vez em Coimbra, lembro-me bem, à volta de uma mesa bem regada com bebidas devidamente atestadas por (um) Rimbaud (ainda jovem, presume-se), bebidas da temporada no inferno, bem entendido, apostávamos risadas sobre torturas imaginárias, e alguém avançou (terei sido eu?) com aquela do tubo no cu, depois introduzindo-se o respectivo arame farpado, retirando-se em seguida o tubo, imaginem, retirando-se em seguida o tubo e ficando o arame aconchegadinho, nada disto se serve frio a um domingo, temos sempre coisas a fazer, passar rente a uns blogues novos, gente que escreve verdadeiras dissertações de mestrado (agora as dissertações de mestrado têm umas trinta páginas mais anexos – eu sei disso), sobre literatura asfalto gótica anglo saxónica e névoas adjacentes, crítica literária (diz-me aqui ao lado o meu amigo imaginário… sociologia da literatura?), servida em doses intelectualmente direcionadas, e cujo veneno destilado apenas atinge um ou outro ramo caquético do meio literário (isso existe? -  já respondo), um milieu que se restringe a Lisboa e a alguns urinóis, estes últimos também disponíveis na província. Trata-se de tentar arranjar um choio fixe, não é Luís Miguel Rosa?, um choio com passagem estreita por alguns almoços, armários e beliches, às vezes em inglês, e tudo eivado de um acúmen (a sério) que não deixa margem para dúvidas: vai lá chegar, não tarda. Também queria ir, mas agora vou mas é tratar de cozer a chouriça de ossos para acompanhar o caldo verde, quer dizer, já o fiz, estava muito bom, mas dá um final do caraças a este santo domingo. Eu já volto com a análise crítica literária da análise crítica literária.



quarta-feira, 7 de fevereiro de 2018

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sexta-feira, 2 de fevereiro de 2018

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