domingo, 21 de outubro de 2018

é verdade, faltava isto


um dia escreveu assim Yeats: O intelecto do homem é forçado a escolher / A perfeição da vida, ou do trabalho / E se escolhe / a segunda tem de recusar / Uma mansão celeste, enfurecendo-se em segredo. // Quando tudo acabar, o que haverá de novo? / Com sorte ou sem ela a labuta deixou as suas marcas: / Essa velha perplexidade é a bolsa vazia, / Ou a vaidade do dia, o remorso da noite.


Existe uma terceira escolha que nem sempre é possível detectar a olho nu (mesmo de um cão): cagar-se para a perfeição. Ou, no melhor dos caso (ainda estamos no âmbito da terceira - suposta - escolha) nem se aperceber que tem escolha, ou não a ter mesmo, o que vai dar exactamente ao mesmo (deixem passar) sítio. Não se esqueçam, agora estou no Inútil (mas quase sempre em espírito apenas). O Gabriel é que vai dando à asma.