Dia de adiamento de projectos, como se o fim-de-semana que se aproxima
fosse um fim-de-semana que se aproxima, quando nem sequer existiu uma semana,
quer dizer, existiu uma semana, convencionalmente terá existido uma semana,
segunda, terça, quarta, quinta e sexta, até ver, e terá sido assim mesmo, com
duas ou três marcações, uma entrevista, tudo vivido intensamente e devidamente
memorizado na agenda cerebral, não é necessária outra. Depois as notícias, parangonas
de um filme que vivemos por conta de outrem, assim nos notificam, e por conta
de outrem vivemos as mágoas como se fossem nossas, seria uma pergunta seguinte,
se houvesse fôlego e determinação, quer dizer, as nossas mágoas em segunda mão,
outra questão, mas as mágoas, as dores, também são nossas, individualmente
nossas, quereria dizer, mas o direito de propriedade ideologicamente falando
não se harmoniza com dores espirituais, ou dores físicas, ou mesmo dores
provocadas por falta de ração, ou isso. É só isso.
[também li qualquer coisa, fui correr, tratei de assuntos]
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