domingo, 18 de setembro de 2016

sempre a tempo

Quis mudar o “que se fodam” da posta anterior para um tremendo “pó caralho”. Não gosto do som e da fúria (deixa passar Faulkner) dos “que se fodam” que por aí andam, contaminando sem escapatória o meu “que se fodam” da posta anterior, preferiria um “pó caralho” clássico, nada retro nem vintage, um clássico da língua portuguesa que é ao mesmo tempo um sentir português. Duas coisas se haviam poupado: esta posta sem sentido; um final sentido da posta anterior. Ainda vou a tempo de…ou quase. E agora, algo completamente diferente na sua banalidade, o Cão em descanso domingueiro:


segunda-feira, 12 de setembro de 2016

tabuleta saudade

zzzz quem dera... os dias correm bem, certificam as noites em farrapos de memória, quer dizer, são dias com dia dentro, luz, vai daqui suor, correrias insanas, a propósito de cenas supostamente importantes, são dias corredor, a gente entra, está lá, mas não sabe bem como sair, quem dera outras noites, melhores dias, recibos de certificação intransigentemente humana, coisas com uma cabana lá dentro, velas, uma outra versão de humanidade (deixem passar) com caixa de correio de metal ferrugento. Fazemos falta nós, fazem-nos faltam aqueles de quem gostamos, tudo passa, não passa nada. É a vida, dizem-nos. Que se fodam...

sábado, 3 de setembro de 2016

Agora a sério

Passei parte desta tarde livre de Sábado a escutar (não é o mesmo que ouvir) e a analisar os Утро – Утро, uma banda que emana (vamos pensar assim) dos Motorama e, por supuesto, de Rostov, ou Rostov-do-Don, por lá passando o Rio Don, não faltando más-línguas que a qualificam como a cidade dos serial killers, ou dos matadores sérios, mas não foi para isso que nos escalfámos esta tarde, não, nem sequer foi pelo facto singelo de nesta cidade morar o clube que contratou o Naldo por 4,5 milhões de euros, depois de este ter custado cerca de três milhões de euros e umas vergastadas ao Sporting, e praticamente não ter jogado coisa numericamente visível em termos de jogos, ou outras metragens numericamente fiáveis do ponto de vista estatístico, ainda assim se constituindo como a venda mais milagrosa de Bruno de Carvalho e do (ai) Jesus, mas vamos aqui fazer um parágrafo e não tarda voltámos… a sério.