domingo, 10 de dezembro de 2017
sábado, 18 de novembro de 2017
A verdade, nua e crua
Tentarei manter o contacto, e em várias línguas. É o mínimo que posso fazer por vocês. Isso e um estudo sobre as marmitas gourmet. Obrigado.
terça-feira, 7 de novembro de 2017
quinta-feira, 2 de novembro de 2017
I am his Highness’ dog at Kew,
Pray tell
me sir, whose dog are you?
(Nota: o envio destes postais, de diferentes locais da minha mente, são da exclusiva responsabilidade dos CTT neuronais que a acompanham...)
domingo, 15 de outubro de 2017
domingo, 24 de setembro de 2017
sábado, 22 de julho de 2017
quarta-feira, 5 de julho de 2017
ZZZZzzzztobecontinuedzzzzzlalá
zzzzzzàsvezesbeberumascervejaszzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzZZZZZZZZZZZZZZZZZZsonharcommerdasesquisitasZZZZZZZzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzlalálazzzzzzzzzzzzzzzportingzzzzzzlalalaláaaaaaaaapensarnavidapagarascontasverumasériezzzzzzzzzzzzzzzlevarareciclagemzzzzzzzzzescreverumpoemamentalzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzverpassaroscomboiszzfazersopazzzzestufarfrangozzzzzzescreverzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzz
terça-feira, 4 de julho de 2017
zzzz ta tata
tata? nop... zzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzo trabalho embruteceeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeee
terça-feira, 6 de junho de 2017
dia de treino
ZZZZZZZZZZZZZZzzzzzzzzzzzzzz
Acordar. Tentar adormecer. Pensar na vida. Não adormecer.
Ligar o telele. Pensar na vida. Responder a uma mensagem. Levantar a alma em
direcção a uma mija. Beber água. Deitar o corpo sem a alma. Ver cenas no
telele. Pensar na vida. Programar os pensamentos em direcção à realidade. Qual?
Levantar e tomar o pequeno-almoço do costume (deixem passar). Ligar o
computador. Limpar o quarto, o escritório do divã, a sala, os livros. Ir ao
computador entretanto. Meter uma música fetiche…deu Oasis, meu deus, deu oasis,
aquela cena do wonderwall. Não ter vergonha. Parar. Continuar. Devolver uma
chamada. Comer sopa e uma sandes mista (queijo e chouro). Pensar em cortar os
pulsos. Brincadeira. Ler umas merdas. Tipo livro. Descer a ligar o carro.
Comprar duas camisolas fixes de manga curta. Comprar provisões para a casota. Comprar
umas cenas para um puto da família lá longe. Pensar na prenda do irmão. Subir com
o mundo todo nas escadas rolantes. Chegar. Onde? À casota. Cortar o pêlo e
pagar. Casota outra vez. Tomar duche e cortar os pêlos restantes do focinho.
Ler umas merdas (tipo livro). Comer uma sandes. Cortar os pulsos em pensamento.
Levar a reciclagem. Beber uma cerveja. Fazer sopa e bacalhau à gomes do caralho
com brócolos para dois dias. Comer. Beber. Cagar. Fumar um, dois, três cigarros
de enrolar. Chegar aqui, onde?, aqui, cansado de um dia de folga. Quer dizer,
de treino. Ou isso…
sábado, 3 de junho de 2017
está sol... acho
eu diria melhor, diria que a coisa vai...ou melhor, a insustentável leveza deste dia enrola-se como um manto numa janela (de alumínio) recôndita do pensamento. Acho.
[não dispomos de qualquer imagem que sirva de suporte a este dia, só para terem uma ideia, quer dizer, para não terem uma ideia, isto é, para terem que imaginar a dificuldade da recriação de um dia - de outrem - não vossas cabeças sem recurso a qualquer imagem, ou mesmo a uma vírgula que vos permita ser solidários com a loucura do Cão. Obrigado]
[não dispomos de qualquer imagem que sirva de suporte a este dia, só para terem uma ideia, quer dizer, para não terem uma ideia, isto é, para terem que imaginar a dificuldade da recriação de um dia - de outrem - não vossas cabeças sem recurso a qualquer imagem, ou mesmo a uma vírgula que vos permita ser solidários com a loucura do Cão. Obrigado]
domingo, 28 de maio de 2017
"Só podemos abusar das coisas que são boas...
ou... todos os abusos do mundo resultam do facto de nos ensinarem a ter medo da nossa ignorância".
Deixo-vos com estas reflexões sentenciosas, aparentemente contraditórias na sua complementariedade. Escreveu-as Montaigne, parece que o estou a ver, na sua torre, a sonhar com a cabana de Ludwig Wittgenstein, mas posso estar engando. De qualquer forma:
Deixo-vos com estas reflexões sentenciosas, aparentemente contraditórias na sua complementariedade. Escreveu-as Montaigne, parece que o estou a ver, na sua torre, a sonhar com a cabana de Ludwig Wittgenstein, mas posso estar engando. De qualquer forma:
quarta-feira, 17 de maio de 2017
Varrão e Aristóteles (...) terão tirado da Lógica algum alívio para a gota? *
[a pertinência desta questão título ultrapassa a capacidade do autor deste blogue para que sejam tecidas quaisquer consideração adicionais, ou não]
*escreveu assim um dia Montaigne
*escreveu assim um dia Montaigne
terça-feira, 16 de maio de 2017
a minha vida é como uma rotunda...
só não sei quem tem a prioridade...
ZZZZZZZZZzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzz
sexta-feira, 12 de maio de 2017
dos galos fazem-se muitos capões, mas de um capão nunca se fez um galo*
entretanto, fiz uma sopa, quer dizer, acordei, comi pão torrado, bebi chá verde, parte de uma maçã terá sido roída, andei a computar, reflecti muito, invariavelmente, sobre a visita do papa, ali está ela a visita, que linda, pensei muito nisso, não que fosse estritamente necessário, não, a visita anda por aí a a ser propaga, laminada, concertada desde o princípio dos tempos, parece-me que todo o caminho que fizemos como nação valente e imortal foi no sentido de possibilitar esta visita, mas tenho outros interesses, obviamente, ainda antes de fazer sopa e muito antes de fazer um parágrafo, quero dizer que tenho muitos interesses, ainda peguei num livo de cima da mesinha de cabeceira mas tinha a sopa ao lume, ah, e ainda lerpei uma sandes de pão de ontem com presunto do Fundão e coca cola zero morta. Tenho uma vida muito interessante. Sem dúvida.
*Montaigne
*Montaigne
quinta-feira, 11 de maio de 2017
quarta-feira, 10 de maio de 2017
domingo, 7 de maio de 2017
comentários há por todo o lado, mas de autores é grande a penúria*
diz que aqui vim para fazer o mesmo que o Sporting no jogo de hoje: encher pneus. Preencher calendário é outra coisa.
eu já volto, ou isso.
*Montaigne
terça-feira, 11 de abril de 2017
toda a essência do universo silogístico, por um silogista, acho...
um dia escreveu assim Montaigne: o presunto faz beber, o beber mata a sede; portanto o presunto mata a sede.
sexta-feira, 31 de março de 2017
um conselho aos humanos que sabem ler umas merdas em inglês
aqui vai:
desculpem...não é isto...eheheh... agora é que vai:
agora vou ali digerir o que resta da sopa à chuva... com licença.
desculpem...não é isto...eheheh... agora é que vai:
agora vou ali digerir o que resta da sopa à chuva... com licença.
segunda-feira, 20 de março de 2017
terça-feira, 21 de fevereiro de 2017
sexta-feira, 17 de fevereiro de 2017
A amígdala é crucial para o medo, disse ele
É incrível como a vida é prosaica, não num sentido, digamos
assim, despoético, não, será mais num sentido (deixem passar) da banalidade do
real, o que em si mesmo funciona como uma pós-verdade (isto para mostrar alguma
actualidade num recinto onde a trivialidade reina), isto é, um caldinho de merdas tão
grande que o termo pós-modernismo já
não conseguia abarcar, e olhem que o caralho do pós-modernismo era um bidão espacial do tamanho daquelas cenas que
o Soviéticos colocaram à deriva no espaço que é de todos, ainda assim o
pós-merdinismo, perdão, o pós-merdinismo da pós-verdade, fica muito aquém,
vão-me desculpar, daquela sua prima jeitosa, a inverdade, isto para não ir
muito longe. A vida é de uma prosaicidade (existe, existe) tal, que nos convence da sua
beleza (que ninguém repara), e quase nos convence (se estivermos realmente
despertos) que todos os dias se aprende alguma coisa, como eu bem o senti hoje,
enquanto colocava as camisas na máquina de lavar juntamente com o polar preto,
umas meias, dois pares de cuecas e outras cenas indecifráveis, tudo em modo
lavagem rápida, para depois sentir uma alegria indescritível (meia hora depois
para ser mais concreto) ao observar as camisas impecavelmente lavadas e quase
passadas a ferro (a qualidade do material das ditas ajuda – bem hajam fardas belas), sem precisar de nada
mais que não o sol a versejar lá em cima. Depois fui engraxar umas botas CAT,
já com o fito de colocar os lençóis polares numa experiência alquímica com a
máquina de lavar. Tenho uma vida muito interessante, para não dizer prosaica.
Vou agora ouvir isto e esperar o picheleiro para mudar o autoclismo.
domingo, 12 de fevereiro de 2017
O cérebro, a amígdala, e o amante dela
Ontem comecei por escrever assim: sem tentar afugentar o
lirismo fácil das emoções, estando estas a reboque, ou não, de condicionalismos
mais ou menos exteriores, afirmo que nem sempre é fácil encontrar livros, ou
mesmo obras de cariz ponderadamente literário/cientifico, sem que demasiadas
insinuações técnicas nos levem a desbravar caminho através de outros
mecanismos, desaguando, não raro, em apeadeiros de verdadeira fancaria
editorial, como facilmente se observará em qualquer escaparate das nossas (assim
ainda hoje denominadas) livrarias. O caso de Daniel Goleman, não sendo único,
condiciona a nossa (modesta) atenção por alguns momentos, desde que isso não
interfira com os resumos dos jogos da premier league. Isto foi ontem. Hoje
acrescentaria o Oliver Sacks, ambos injustamente colados ao plinto efémero que
enxameia as nossas (ainda assim denominadas) livrarias. Comum a estes dois, o
estudo do cérebro e uma mão amiga que os fez desaguar na casota. Mas não posso
deixar de sorrir imaginando algumas unidades anatómicas humanas, naquele
momento inicial de desfolhamento, ao lerem: o
funcionamento da amígdala e as suas interacções com o neocórtex estão no cerne
da inteligência emocional, ou na
arquitectura do cérebro, a amígdala funciona assim como uma empresa de
segurança cujos funcionários estão sempre prontos a chamar de urgência os
bombeiros, como, por exemplo, escreveu Goleman no seu livro “inteligência emocional”. Mas tudo isto foi
antes ou quase ao mesmo tempo da leitura de uma entrevista de António lobo
Antunes a um semanário, leitura essa que teve como consequência quase imediata a
ingestão de um copo de água e duas saídas desvairadas à rua. António Lobo
Antunes seria um escritor extremamente interessante, para não dizer genial, se
não escrevesse, ou se não tivesse escrito os seus últimos (assim denominados) vinte
livros, António Lobo Antunes, seria um grande escritor de livros se, e só se, se
ficasse pelas entrevistas, por algumas crónicas em jornais regionais, compartilhando
o seu cérebro, amígdala e neócortex com a gente, em suma, António Lobo Antunes
seria um grande genial escritor, se nos permitisse imaginar algumas das suas
obras a partir das suas entrevistas, sem nunca as ter escrito. Isto para o bem
da humanidade, permitindo, ao mesmo tempo, um Vila-Matas de volta às lides com
um livro sobre escritos apócrifos, imaginados por cérebros caseiros a partir de
entrevistas falseadas. Agora vou limpar a casota.
terça-feira, 24 de janeiro de 2017
a descrição da infelicidade
Foi mais ou menos assim: eu tinha acordado por volta das 4h
da madrugada. Olhei o relógio e sorri, lembro-me bem. A cena seguinte foi já devidamente
embalada pelo sistema sonoro fornecido pelo antiguinho blackberry, de cuja
garganta tudo se pode esperar. Saltei e vociferei o costumeiro “não acredito”. Na
terceira cena deste episódio já tinha as calças e trinte camadas de roupa a guarnecer-me
o corpo. Lá fora a escuridão gelada não dava tréguas (imaginei). Engoli meio
croissant do dia anterior mais ou menos à pressão do chá verde. Por que carga
de água tinha eu que me deslocar ao trabalho àquela hora? Sete, sete e picos.
Já não recordava bem a razão, mas sabia que tudo aquilo fazia parte de uma conspiração
internacional articulada com uma conspiração cósmica de cariz um tanto ou
quanto religioso. Corri para apanhar a boleia enquanto matutava nisto, naquilo
e naqueloutro. A coisa foi relativamente rápida, quando dei por mim tinha o
corpinho outra vez em casa e uma longa fila de merdas para fazer, não fosse
este o dia mais cumprido do ano. A saber: lavar e secar roupa; proceder à lavagem,
praticamente total, da casota; arrumação de umas cenas que incluíam livros
(gritos!!!!!); confecção de uma sopa onde um dos ingredientes principais seria
o nabo; banho e corte dos pêlos faciais; almoço tardio; leitura e observação (possivelmente)
de um filme. Refundir as séries para mais logo. Organizar outras cenas. Enquanto
escrevo “outras cenas” ganho coragem para, humildemente, mergulhar no caos mais
generalizado ou na descrição da infelicidade, segundo W.G. Sebald. Acho que vou
optar pela segunda, ou, quem sabe, misturar tudo. Gosto de dias assim, dias de
alma ocupada. Ou isso. Bem hajam.
sexta-feira, 6 de janeiro de 2017
ups
um bom ano humanos... 2017, é claro, deverá ser muito diferente dos demais, já agora não se esqueçam de comprar casotas novas, perdão, abrigos, para os vossos putos, perdão, cães, não se preocupem comigo...eu já estou servido cabrões...
eu volto já com cenas muito importantes da vida de um cão, cenas que, pela sua intrínseca novidade anacrónica (deixem passar), deverão ser plenamente do vosso desinteresse, para não dizer outra coisa que agora estou sujeito a um tempo cronometrado...ok?
eu volto já com cenas muito importantes da vida de um cão, cenas que, pela sua intrínseca novidade anacrónica (deixem passar), deverão ser plenamente do vosso desinteresse, para não dizer outra coisa que agora estou sujeito a um tempo cronometrado...ok?
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