segunda-feira, 19 de março de 2018
sexta-feira, 16 de março de 2018
Ainda tenho que trabalhar muito, dizem
Pois evidentemente, nos termos da lei, não iremos fazer
comparações, desculpem lá, relativamente ao tema das toupeiras (supostamente) matéria
difamatória, quer dizer, a posta anterior, nem sei de troca de emails, o jogo e
tal do Sporting era acessório, quer dizer, uma lateralidade ao principal, uma
posta de análise literária, cuja dimensão não seria (nem era) de desconsiderar,
mesmo por aqueles, não sei se serão ratazanas, que, obviamente, não lêem um
caralho, mesmo quando juntam as sílabas todas direitinho, ou nem isso. Estou
com um bocado de dores, ouvi há bocado, circunstância, frequentemente inanimada
nas estatísticas, e nesse sentido, esquecida da realidade atrozmente sagaz dos
seres humanos que me rodeiam. Não seja por isso. Continuo a projectar a
estruturação de uma loucura frequente, eivada de um ginásio mental, entre
outros, quero andar à bulha, treinar os meandros da dor em segmentos
televisivos, eu sei bem que as crónicas são dependentes de um sinal exterior, dos
comentários impressionantes de esclarecida ignorância de seres humanos (ditos)
normais (entre outros), sendo normal (deixem passar) tudo isso, mas do meu
ponto de vista, existem pontos de vista (deixem passar) fodidos pela
irregularidade dos olhares, evidentemente indiscutíveis, não havendo discussão (possível). Não respeito
todas as opiniões, não saí do bando (não confundir com banco) de suplentes para
irradiar o meu continuar a jogar, isto meses a fio, após uma infecção grave,
estando por demonstrar as demonstração de uma vitória final ou de um campeonato
ao rubro. Estou deveras competitivo enquanto morro. Não é para ripostar mas
parece-me que estou menos afirmativo e quase menos assertivo. Nem sei se estou realmente
em jogo. Tenho vários pontos de avanço sobre mim próprio. Estou em aberto.
domingo, 4 de março de 2018
Agora a sério
Não bastava ter sido engando por um sol (podia ser outro)
calorosamente demente, um sol (podia ser outro) que passava, por volta das dez
horas e trinta e sete da manhã, uma ideia de sol, quer dizer, luz, calor,
merdas assim, mas que, afinal, se revelou tenebrosamente sombreado, batido a
vento, escurecido pelas ramas desta (deixem passar) manhã de domingo e, cujo
resultado se revelou devastador na forma de uma máquina de lavar com roupa lá
dentro; não bastava isso, ainda poderia acrescentar a derrota (não sei se lá
iremos) do Sporting (na fruteira das antas), cujo desenlace cósmico ainda
repercute em algumas cangostas e num ou noutro sonho do meu antigo vizinho (que
se chamava Nestor), cuja apoteose vivencial mais vistosa terá sido o seu
chamamento aos pombos, todos, sem excepção, baptizados com a graça de atletas
do Sporting. Não é fácil ultrapassar estas barreiras respigadas pela fortuna
(dizem-nos) do acaso, ainda por cima, e aqui estamos próximos de um nível de
língua informal, num santo domingo, dia de limpeza da casota, quando o jugo
(não sei se lá iremos) do trabalho o permite, bem entendido, o que é o caso, um
dia apenas, coincidente com um santo domingo, nada mal, para começar a planear
um suicídio à romana (não se trata aqui da cantora, pois não?), ou um atentado
a um guichet (daqueles antigos) de uma repartição das finanças com material
incandescente, embora seja sempre possível recorrer à memória, revisitando
aquela exposição sobre instrumentos da inquisição, instrumentos cuja imaginação
prova, ainda hoje, santo domingo, que a idade das trevas (uma falácia)
iluminava os espíritos à luz de criativas manobras de tortura. Uma vez em
Coimbra, lembro-me bem, à volta de uma mesa bem regada com bebidas devidamente
atestadas por (um) Rimbaud (ainda jovem, presume-se), bebidas da temporada no
inferno, bem entendido, apostávamos risadas sobre torturas imaginárias, e
alguém avançou (terei sido eu?) com aquela do tubo no cu, depois introduzindo-se
o respectivo arame farpado, retirando-se em seguida o tubo, imaginem, retirando-se
em seguida o tubo e ficando o arame aconchegadinho, nada disto se serve frio a
um domingo, temos sempre coisas a fazer, passar rente a uns blogues novos,
gente que escreve verdadeiras dissertações de mestrado (agora as dissertações
de mestrado têm umas trinta páginas mais anexos – eu sei disso), sobre
literatura asfalto gótica anglo saxónica e névoas adjacentes, crítica literária
(diz-me aqui ao lado o meu amigo imaginário… sociologia da literatura?),
servida em doses intelectualmente direcionadas, e cujo veneno destilado apenas
atinge um ou outro ramo caquético do meio literário (isso existe? - já respondo), um milieu que se restringe a
Lisboa e a alguns urinóis, estes últimos também disponíveis na província. Trata-se
de tentar arranjar um choio fixe, não é Luís Miguel Rosa?, um choio com
passagem estreita por alguns almoços, armários e beliches, às vezes em inglês,
e tudo eivado de um acúmen (a sério) que não deixa margem para dúvidas: vai lá
chegar, não tarda. Também queria ir, mas agora vou mas é tratar de cozer a chouriça
de ossos para acompanhar o caldo verde, quer dizer, já o fiz, estava muito bom,
mas dá um final do caraças a este santo domingo. Eu já volto com a análise crítica
literária da análise crítica literária.
Subscrever:
Mensagens (Atom)