domingo, 24 de fevereiro de 2013

dia não sei quantos 234: vontade e representação


Após a voluptuosidade da luxuria desaguei junto a uns crustáceos manhosos e mandei-me para um frango de churrasco com um toque africano de midas, sem exageros, sem molhangas de escondimento, sem segundos sentidos, regados a cerveja e a um tinto maduro a dar para o carrasco cool. Não tardou, estava a emborcar um whisky enquanto o diabo esfregava um olho, seguindo-se uma dissertação rubicunda sobre a filosofia de Shopenhauer e sua influência sobre algum anarquismo, acabando na hermenêutica das letras de António Variações e num estigma que percorre o espírito de alguns seres humanos não permitindo que estes alguma vez se sintam bem, estejam onde estiverem, ou o caralho. Insistimos depois no rock à força da locomotiva cerveja, mas já estava tudo minado, o pousio das últimas semanas veio ao de cima, ruminou, e deu ainda para ver uma cena qualquer na televisão com uma infusão de camomila. É isto: Cão, desempregado e a ficar velho...tumtumlalalanow.

6 comentários:

  1. Olá bom dia,

    Curioso chamar-lhe estigma. Acordei com essa palavra na cabeça. Entre outras, claro. Bem, pelo menos está acompanhado, tanto quanto é possível acompanhar um blogue :-) Bom domingo.

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  2. :)

    talvez seja importante saber quem acompanha:)

    diz que mais vale só que mal acompanhado:))

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  3. bom dia,

    de volta ao desvario o pousio vem a cima e rumina:)

    boa semana:)

    jinhs

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  4. Sós, acompanhados ou não, estaremos sempre.

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