sábado, 23 de fevereiro de 2013

dia não sei quantos 233: com a sensação de estar polindo as unhas


Acabei por sair outra vez, após um desenjoo tardíssimo, não faço por menos de onze horas na cama, que desbaste, um tipo chega a esquecer-se do mundo exterior – e esta cena a dormir certinho – não estar ali a enconar, a fazer de conta que está na cama, não, tempo real, alicerçado num foda-se matinal que transporta a questão: já são essas horas todas? Acabei por sair, apanhar uma liana de sol, café com leite a bordo de uma esplanada, lembrei-me do Sarte a propósito não sei bem de quê, e suas esplanadas sexuais com a outra tipa a Simone ou o caralho, basta pensar no Sarte e náusea, pumba, é certinho, aquele intelectualismo balofo de esplanada, gosto do Camus, cuidado, não confundir as merdas, gosto de esplanadas e de cafés, desde que não tenha hora marcada como na manicure tertuliana, ou essas merdas. Onde vais? Vou à manicure tertuliana. Vai mas é para o caralho.  
Agora vou ali saltar para cima de uma camião em andamento...

2 comentários:

  1. ainda estou a analisar o jogo dos posts anteriores, mas gostei da esplanada sexual:)

    e da manicure tertuliana:)

    dama de copas

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  2. :)

    o jogo está em definição:)

    a manicure tertuliana sexualmente falando até pode ser simulada na banca de jornais:)

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