sábado, 16 de fevereiro de 2013

dia não sei quantos 226: dar à caldeira


Entretanto, comecei a ler umas merdas, já não sei bem quando, ainda hoje pensei que era sexta, não por causa do adiamento de projectos, simplesmente parecia sexta, todos os meus dias podiam ser sextas, bom, mas comecei a ler e logo nesse início Hrabal revela-nos que Vladimir registava as suas notícias diárias não por querer, mas sim pela necessidade, porque a escrita fazia parte da sua psicoterapia, porque, ao escrever, a sua mão ventilava a caldeira sobreaquecida do seu cérebro. Depois acho que pensei em montes e montes de merdas, tenho andado assim por montes e montes de merdas. Palavra que hoje poderia ser sexta-feira, todos os dias e cada dia uma sexta, talvez seja isso voltar à minha normalidade…
[vamos lá ver da febre]

2 comentários:

  1. "I am now the most miserable man living. If what I feel were equally distributed to the whole human family, there would not be one cheerful face on the earth. Whether I shall ever be better I can not tell; I awfully forebode I shall not. To remain as I am is impossible; I must die or be better, it appears to me." Um beijo de bom Domingo.Eu acho que sou uma deusa do olimpo mas nunca tive confirmação :)

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  2. domingo, sábado e eu a pensar que era sexta:)

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