quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

dia não sei quantos 210: adenda ao 209


Ora como eu estava quase a dizer, passemos a palavra sobre a cervejola ao Fernand Braudel, que diz assim: para a fabricar, fermenta-se trigo, ou aveia, ou centeio, ou milhete, ou cevada, ou até espelta [isto, é praticamente tudo que é cereal]. Nunca se trata um cereal sozinho: actualmente os cervejeiros juntam ao germe de cevada (o malte), lúpulo e arroz. Mas antigamente havia muitas receitas, levavam papoila [eh…eh…], cogumelos, aromas, mel, açúcar, folhas de louro… Os Chineses misturavam também nos seus «vinhos» de milhete ou de arroz ingredientes aromáticos ou mesmo medicinais. A utilização do lúpulo, hoje generalizada no Ocidente (dá à cerveja o sabor amargo e garante conservação) seria originária dos mosteiros dos séculos VIII e IX (primeira menção em 822) (…). Estas merdas realmente importantes que os tipos e as tipas pensam que sabem mas não sabem um caralho, e sobre a cerveja grassa a mais bestializada ignorância, para não dizer relativamente a outros milhares de assuntos. Agora vou ali ter com um compincha por causa da cena do modem.  

5 comentários:

  1. hahahahah
    não sei como se faz :) mas sei as vantagens :)))
    e para mim isso me basta :)

    quem é o Braudel ?! não tenho tempo agora de ir ao google

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  2. :)

    é (quase) só vantagens:)
    é como saber das merdas:):

    o Braudel foi mestre de várias gerações de historiadores, ou isso, escola francesa, mas cujo projecto humanista, blá, blá, integra todas as ciências sociais, a cena da história total ou:

    http://www.binghamton.edu/fbc/

    atés

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  3. por acaso não gosto assim muito de cerveja, sou mais vodka..:) também é destilada a partir de cereais e outros?...:)))

    bom fim-de-semana

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  4. :)
    lá iremos, quando estudarmos a questão do alambique na Europa...mas sem grandes especificações: não há tempo!

    bom fim-de-semana...:)

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