quinta-feira, 24 de janeiro de 2013

dia não sei quantos 203 e tal: as coisas lixam-se


É isso, já estou de volta, foi apenas uma ferida superficial, eh…eh…não tenho feito grande coisa, pensava nisso há pouco, quero dizer, tenho feito coisas com a sensação de não realizar nada, de não atingir grande coisa, respostas a anúncios de emprego aos montes, abrir o leque –  mais?, ao ponto de parecer uma velha prostituta, sem ofensa às putas, sem ofensa às putas, registe-se. Praticamente já ninguém nos responde sequer aos e-mails, a não ser para aquela cena de comissionistas, eufemismo para não existir qualquer graveto base, ou isso, já a sabemos toda, e ainda assim, arrumamos o nosso saco de ossos e vamos fazer uns testes, umas provas, para técnico superior, técnico inferior, assistente da técnica, sem técnica mas com grandes assistências, um fartote de previsibilidade, um final a lancetar qualquer desmentido categórico de progressão.  Não sei se estou calmo.

6 comentários:

  1. boa tarde

    Força e continua a acreditar:) pareces alguém cheio de potencial, a escrita é um desses:) a imaginação...
    tb não conheço o Arlt...mas vou ver de

    jinhs

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    1. boa noite:)

      obrigado:)

      o Arlt é pouco conhecido mas vale a pena...

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  2. Boa tarde :)

    Nestes momentos de penúria deveriamos ter a capacidade de hibernar :)





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    1. boa noite:)

      hibernar era bom, mas antes é preciso acumular energia, gordura, coisas:)))

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  3. também há quem "sugira" emigrar...qd não houver ninguém ou pouco, deve ser mais fácil...

    Carlos ogre

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    1. o discurso do emigrante não é novo, oh, não!, é velhíssimo e cíclico:)

      [isto dava um documentário]

      não se apoquente e volte sempre:)

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