quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

dia não sei quantos 209: o cão no seu labirinto


Depois as coisas medram à nossa volta, crescimento galopante, um tipo olha e não vê nada, olha sem ver, ainda por cima merdas que nos são familiares, quistos urbanos, feijoeiros vingativos e outras cenas, um tipo olha, faz planos, planos inclinados são… eh…eh…um gajo vai em declive acentuado mas não se apercebe, vai arranjando soluções portáteis – e nesse sentido ajuda dar uma vista de olhos pelas cenas do Vila-Matas, e entretanto vai-se miniaturizando para escapar às emboscadas da sua mente, cria uma série de símbolos, anagramas, merdas a boiar no vácuo e segue caminho como nada fosse, até aqui tudo bem, mas vai atolado em literatura (com banda sonora), fechado dentro da sua própria página esquecida e mundana, e também lhe pode dar para as bebidas fortes como metal fundido. Mas nem se apercebe. Também pode optar pela cerveja, e já lá vamos recorrendo ao Fernand Braudel. Mais tarde, agora estou cansado. 

4 comentários:

  1. Fabuloso:
    E na senda das soluções portáteis, compila e manda em pequenino para edição:)

    já está nas tasca o mercado das putas:
    http://www.anjoinutil.blogspot.pt..
    aparece




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  2. :)
    compilo...compilo, isto soa bem:)

    bora lá ao mercado,então:)

    atés

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  3. bom dia,

    cuidado com os feijoeiros vingativos e as bebidas fortes como metal fundido:))
    bora lá à tasca...

    jinhs

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  4. boa tarde,

    :)
    ainda é cedo para metal fundido:)
    vamos aguardar serenamente:)

    ates

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