Correr atrás do prejuízo, mas onde está o prejuízo?, lá fui correr sem
saber onde é que parava o prejuízo, esta cena dos ditados, dos aforismos,
parece que as boas contas fazem os bons amigos, mesmo em estado grave, e essas
contas que te avisam amigas são, pensava nisto, escutava You la Tengo – outra
vez a merda dos you la tengo?, contra a maré, o sol doidivanas a aquecer as
hostes, miríades de pensamentos a tentar formar caudal ofensivo, o cérebro a resvalar
inexoravelmente em cada esquina neuro
sensorial, esquemas rotativos a surgirem do nada e as pernas a darem de
frosques com o peito a ruminar catarradas, ou isso. Disfarçadamente, um corpo transportava-se
além, primeiro a ponte aérea, paragem, depois o trajecto inanimado pelas
tascas, a cidade toda a tasquear, chusmas de passeantes sem rumo, esplanadas a
debitar imperiais, finos, garrafas a gosto, misturas, o sol a dar para o torto,
paragem, cuidado com o Favaios à direita, com licença, a estrada de paralelepípedo,
sonhos a brotar da calçada, sonhos esmagados na calçada, um corpo sobe ainda, a
ladeira enfim, se rebola, se cai, agora. Depois ainda sol, a desmama da manhã, a
sopa de legumes e um enlatado gourmet [risinhos] para destapar a marosca ao
dia. Mais uma resposta a um anúncio, repetição, o mesmo de quando?, já terei
respondido?, não seria o tal?... as vozes vinham agora de longe, não sei porquê
apeteceu-me ver o Elephant mais uma vez, aquele cena da moça de fato-de-treino a olhar o céu, a cheirar a morte?, sei lá…estou confuso.
segunda-feira, 7 de janeiro de 2013
dia não sei quantos 186: tenho evitado pensar nisso
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fabulástico!!!!!
ResponderEliminartreina(dor) novo:)
é treinar a dor, não?
:)
ResponderEliminara treinar a dor desde praí e tal....
até