domingo, 6 de janeiro de 2013

dia não sei quantos 185: os sinais

Na forma que o acaso e o vento dão às nuvens o homem fica logo absorvido a reconhecer figuras: um veleiro, uma mão, um elefante (...) escreveu um dia Calvino. Pensava nisso, olhando o sol, interrogando o céu, desmarcando-me da manhã, de outros pensamentos, refilando entranhas amarguradas, eterno porque será?, e depois a casota, a diligência da limpeza da dita, o desnível entre todas estas coisas, um programa de rádio ao fundo, terá sido por estas e por outras, com mais sol, sílica, ou isso, que o Árabe se fodeu com o Meursault, que por sua vez se fodeu no final do L'étranger do Camus, quer dizer, não se fodeu para aí além, aquela cena existencial, foda-se, e a cena de saltar para o camião. Pensem nisso. Pensem nisso...

6 comentários:

  1. sinal positivo:)

    Não conheço bem Calvino...
    mas gsto de camus:)

    jinhs

    ResponderEliminar
  2. não está mal, mas o Italo é fundamental:)

    até:)

    ResponderEliminar
  3. não vais em histórios do caralho e carochinha, gosto disso...

    blade m

    ResponderEliminar
  4. não corto:)

    não é que não goste de sangue mas...

    volte sempre!

    ResponderEliminar
  5. Estou sempre atenta aos sinais :)
    uma boa semana :)

    ResponderEliminar