Especulo e escondo, farto de pesquisar infatigavelmente as zonas de sombra do conhecimento humano,
acho que foi Vila-Matas que nos veio com estas merdas, especialistas em
estranheza, ou o caralho, mas não saio da cepa torta, resmungo letras,
congemino mudanças, penso em montes de merdas, não vou fazer isto, vou fazer
aquilo, e o tempo passa, olha o tempo ali a passar, mas não se vê, parece que
somos donos de uma data de merdas entre elas o tempo, a imensidão toda no bolso roto do casaco. Leio o “Diário de um homem
supérfluo” de Turguéniev, logo no início um homem (não sabemos ainda o seu
nome) fica a saber que está a morrer, desenganado pelo médico, percebemos que
começa um diário e escreve: Diz-se que
diante da eternidade, tudo são bagatelas, sim; mas neste caso a própria
eternidade é uma bagatela. Parece-me que estou a cair na especulação (…),
terei sorrido uns segundos, tudo se subordina à perspectiva, à vertente onde
instalados observamos as coisas, difícil é encaixar a graduação das dores e por
aí fora. Pura especulação...
[de manhã fui correr a custo…]
mais uma posta excelente, mas nota-se inquietação, tristeza?...
ResponderEliminarForça e boa semana:)
jinhs
:)
ResponderEliminaraqui vamos...
até