Tem dias fáceis. O saltimbanco jornadeia entre volúpias garridas e
imbecilidades a tiracolo, ainda assim, as mãos aconchegam livros, o corpo
rege-se por diabruras inconstantes, endireita-se como um membro, chegada a
altura, as mãos desse corpo aconchegam outro corpo, nada disso é demais, o sol
pela peneira, a chuva a dar gravidade e solidão ao caminho, os frutos que se
colhem apesar da indiferença. Tem dias difíceis. O saltimbanco jornadeia demasiado
humano, dança pequenas penumbras, encolhe-se perante imbecilidades, resmunga tratados
do vazio e segue ao sol e à chuva, estações alheias ao seu sentimento, come e
bebe, como quem come e como quem bebe. Não há margem para adiar o já não é pouco.
[agora vou ali ver do projecto, do jornal e da chuva]
muito bom, ainda por acaso bem escrito e tudo. quem anda aí?
ResponderEliminarvamos agora também ali ver a comboio passar como o tal...
o homem/mulher que via passar os comboios:) seria?
ResponderEliminarnada mau
volte sempre
heheheh
ResponderEliminarGostei sempre de saltimbancos :)))
trapezistas e de equilibristas :)))
um bom fim de semana :)
ah!, os funâmbulos, como a vida:)´
Eliminarbom fim-de-semana
até
fabuloso:)
ResponderEliminarsuspeito:)
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