segunda-feira, 17 de dezembro de 2012

dia não sei quantos 165: o paradoxo no estaleiro


Quase por instinto, isto depois de acordar para a fase dois da limpeza da casota, comecei a confeccionar os pensamentos que se encontravam em vinha d’ alhos há pelo menos quarenta e oito horas, mas poderemos dizer de véspera. Solidário com essa amálgama de sabores que se espraiavam, emborquei timidamente um desenjoo e tomei conhecimento, acusei mesmo a recepção, de uns elementos novos que não acrescenta(va)m ponta nenhuma aos outros elementos velhos que também já foram novos, surpreendi-me mesmo com a minha falta inusitada de exigência potenciada por essa dinâmica social exógena ainda mais débil em termos gerais de exigência, ou outros. Confirmei-o com um sorriso. Juro que pensei que folgavam. Nesse momento, percebi que embora os sorrisos não precisem de tradução, umas legendas sempre ajudam, e deixei-me ficar, abandonado como uma estátua aos olhares, acho que isto da estátua é do Onetti, ou isso.
Depois fui correr.   

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