quinta-feira, 13 de dezembro de 2012

dia não sei quantos 161: é impossível exigir que todos os pressupostos se baseiem em argumentos


Tudo isto são árvores, momentos da infância reanimados por minúsculos lapsos de tempo, a seu tempo, o passado, mas não deixando as vertigens de cada subida por mãos alheias, cada um alcançando o seu ramal, perdão, ramo, cada um oxigenando-se no sorrateiro momento único, ali e acolá, companheiros amigos, outros leva-os o vento, aqui cada vez mais alto o pensamento sem rumo, o pensamento ruma ao distante longe, ao olhar mais remoto que alcança a vida, outra que não esta. O momento fica, senta-se, faz a vénia antiga que vive na formosura da cortesia, ali ao lado e, quem sabe, noutros lugares, morre-se por devaneios mais louváveis. Um homem, talvez um homem baste, para um arquipélago de sonhos ser completamente idealizado. 

[agora vou ali fazer um complemento de leituras, antes talvez o duche...]

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