Declarar interesses é como escrever cartas
abertas: um anacronismo quase dandy. Eu cá estimo a terceira pessoa do
singular, aprecio metáforas e pleonasmos e vou à bola com o tratamento formal,
ou o caralho, posto isto, o domingo de manhã – para além do pão fresco e de um
aspecto lateral da limpeza da casota – encerra pasto para silêncios
inoxidáveis, também se pode(rá) começar a ler, podes começar a ler por aí fora,
ou, pode começar a ler por aí fora, um livro, um bom livro é sempre um cadáver
adiado, como nós, indexado à palavra fim, e por isso é por isso que prolongas a
coisa, quer dizer, não será apenas aí que
é comum tentar prolongar a coisa, mas acontece, acontece amiúde, há até quem
diga aquela cena do bom naco de prosa,
mas poderá eventualmente nem ser um
naco, como aquela tipa que gostava muito de ler mas apenas livros que não
fossem muito grossos ou pesados (aqui há sempre uma analogia brejeira mas
necessária), e logo um tipo fica assim a pensar que a literatura light, easy como uma manhã domingo (isto é Faith
no more mas é Commodores) muitas
vezes se apresenta em calhamaços pouco dúcteis, ou isso, mas porquê? Mas
porquê? E fica a pensar.
domingo, 2 de dezembro de 2012
dia não sei quantos 150 e picos: sunday morning nem sempre é easy
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Adoro as manhãs de Domingo :)
ResponderEliminarcomo também gosto de Livros pesados no sentido literal :)
continuação de um bom Domingo :)
tem dias...quer dizer manhãs:)
ResponderEliminare um dia ainda teremos... o concurso de arremesso de livros:)
um bom domingo, claro!
fabuloso:)
ResponderEliminaro cadáver adiado...dava um título...ou mais:)
um abraço
:))
ResponderEliminardava para um almoço rápido, não?
boa semana, ou isso...
[história do anarquismo...tenho isso e muito mais...]