Nem sombra do sonho. E ao acordar, após uma luz suave
entrar sorrateira no quarto, abri o livro e lá estava escrito que o “sonho
ramificou-se noutro sonho antes de eu acordar”. Quem acordava era Borges em “1983”,
e ali apenas estaria o seu fantasma, queria dizer-lhe isso mesmo, mas achei que
não, ele provavelmente não sabia, e como ele próprio havia escrito, acho, eu também não tive medo, senti apenas que era “impossível
e talvez indelicado revelar-lhe que era um fantasma”, ou isso. Levantei-me a
tempo de um chá com uma torrada e fui correr ao som de Death in Vegas. Foi
isso.
quinta-feira, 22 de novembro de 2012
dia não sei quantos 140: sonhos
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