Um, dois três, quatro e-mails com Vitae incorporado, um deles com carta
de apresentação motivacional e tudo, mais uma resposta directamente através de
um site e tal, muito obrigado, irá receber no seu e-mail um comprovativo, fico
a aguardar, já está. Na realidade e em verdade vos digo, sigo todos e vários
trâmites, desde o telefonema balofo para meter a colherada algures, ao
telefonema maquiavélico de subúrbio para dar a entender não sei o quê e saber coisas
não se sabe muito bem sobre o quê, também ando pelas ruas – esta é uma sugestão
centro de qualquer coisa emprego, contada algures, contada ninguém acredita –,
ando pelas ruas, juro, porque parece que nas ruas se encontram pessoas, a ver
vamos, e depois com essas pessoas podem acontecer conversas e sabermos coisas,
e assim ando pelas ruas ao amanhecer nem tanto, mas ao entardecer gosto, mas já
gostava dantes, sempre que podia andava pelas ruas, ao amanhecer nem tanto, só
de directa. No tempo em que era um desempregado em part-time (também já fui
muito empregado em full-time) e fazia biscatada técnica para além de outras
coisas, como fazer o trabalho que outros apresentavam como seu, recordo-me que
era, de certa forma, mais bem-aventurado, não sei porquê, e mais inocente, ou
isso. Agora serviços mínimos, o caralho!, eu desunho-me, ou nem tanto, serviços
mínimos, o caralho.
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Muito interessante, não apenas este como os artigos anteriores. Uma forma diferente de escrever e de falar um cpouco sobre a condição de desempregado. Vou voltar.
ResponderEliminarP.Araújo
Com o teu talento (és proprietário de um grande blog :)
ResponderEliminarvai tudo correr bem :)
mais dia menos dia vais arranjar trabalho.
claro, claro...
ResponderEliminarJá agora, muito obrigado(s):)
Quanto a talento e afins, para não falar de “propriedade”…acho que estamos conversados...
boas noutes