terça-feira, 13 de novembro de 2012

dia não sei quantos 131: Arredondo teria uma cara quase anónima, não fora resgatarem-na os olhos


Foi acordar e ler: no primeiro pátio havia uma cisterna com um sapo no fundo; nunca lhe ocorreu pensar que o tempo do sapo, que confina com a eternidade, era o que procurava. O livro achava-se em cima da mesa-de-cabeceira, e havia sido escrito por Borges em 1975, ou isso. Bebi um chá e depois fui correr (ou fazer de conta que corria). 

Sem comentários:

Enviar um comentário