O processo de recolha de dúvidas sobre o presente futuro está a dar cartas desde a planície alentejana (começa na serra algarvia) até ao último refugio da água em caso de seca, vulgo Gerês (e além), confesso que não tenho acompanhado o processo de recolha de dúvidas sobre o presente futuro talvez com a atenção devida, derivado a ter que debruçar-me a observar os meus botões e os meus bolsos, num processo de recolha sem dúvidas (leia-se ilusões) sobre o (meu) presente futuro. A coisa poderá ser analisada sob o ponto de vista poético melancólico, sob o ponto de vista filosófico ou até sociológico; a coisa poderá ser observada sob um ponto de vista fodido, mal situado, até mesmo desligado desse vício da honra que nos torna Cães para o que der e vier, mas mesmo aí, no púlpito ramificado de letargias para dar e vender, mesmo aí, vislumbra-se uma frincha indefinida de ar respirável, lá longe, um caralho de um ar que nos apetece abraçar e guardar em frasquinhos com rótulos bonitos e depois mandar fazer cartões-de-visita inalados (deixem passar) com esse ar dizendo: Gerónimo Cão – um animal com aspirações. Aspire com ele.
terça-feira, 28 de maio de 2013
dia não sei quantos 327: rapinagem de angústia(s)
O processo de recolha de dúvidas sobre o presente futuro está a dar cartas desde a planície alentejana (começa na serra algarvia) até ao último refugio da água em caso de seca, vulgo Gerês (e além), confesso que não tenho acompanhado o processo de recolha de dúvidas sobre o presente futuro talvez com a atenção devida, derivado a ter que debruçar-me a observar os meus botões e os meus bolsos, num processo de recolha sem dúvidas (leia-se ilusões) sobre o (meu) presente futuro. A coisa poderá ser analisada sob o ponto de vista poético melancólico, sob o ponto de vista filosófico ou até sociológico; a coisa poderá ser observada sob um ponto de vista fodido, mal situado, até mesmo desligado desse vício da honra que nos torna Cães para o que der e vier, mas mesmo aí, no púlpito ramificado de letargias para dar e vender, mesmo aí, vislumbra-se uma frincha indefinida de ar respirável, lá longe, um caralho de um ar que nos apetece abraçar e guardar em frasquinhos com rótulos bonitos e depois mandar fazer cartões-de-visita inalados (deixem passar) com esse ar dizendo: Gerónimo Cão – um animal com aspirações. Aspire com ele.
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fabulástico:)
ResponderEliminare quero um cartão desses!
:))
Eliminarcalma, é preciso ver que se trata de um ar difícil de arranjar...nem sempre se vislumbram as frinchas eheheh
Compro a colecção toda :)
ResponderEliminarManda aí o nib :)
ResponderEliminar:))
Eliminarainda estou a juntar o ar em frasquinhos, a tratar dos rótulos, depois temos a cena dos cartões...não pode ser feito em qualquer sítio, a logística...vai sair caro eheheheheheheheeh
guarda-me um frasco, bem rolhado. cartões há muitos...
ResponderEliminarAlfredo BA
(um texto do caralho)
:)
Eliminartambém digo: cartões há muitos:) está guardado (a ver) eheheheh