Hoje não carrego nenhuma muleta literária sociológico
filosófica, um amigo do Cão costumava (ainda o fará?) carregar a muleta da
sede, muito proveitosa para naufragar, às vezes ainda escutávamos as borbulhas
do naufrágio enquanto andávamos sem destino nenhum. Não, tardo… e trago o tédio
da ausência de trabalho, da degenerescência da disciplina, diferente daquele
tédio literário, o L’ennui, ou isso,
acho até que este tédio tem cor, é branco, escorre como plumas brancas pelas
paredes, muito conveniente para nos enlouquecer. Recuso-me, leio, vou correr, não
vou correr, vou flanar, esgaço uns biscates técnico, onde estão os biscates
técnicos?, bebo umas cervejas, por falar nisso, também posso fazer outras
coisas, o Cão já fez tantas coisas nas vida, recuso-me, tanto afastar esse rumo
ao bolor, sinto saudades dessa elegância da alegria. Mesmo cheiinha a alegria é
boa.
terça-feira, 14 de maio de 2013
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não sei se todos os que aqui vem te lêem com olhos de ler, mas mereces isso:)
ResponderEliminaruma alegria, nem que seja cheiinha...
DdC
:)
Eliminarum obrigado cheiinho! :)
a elegância da alegria:)
ResponderEliminarsiga!
em frente:)
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