Comecei por pensar nisso: as possibilidades.
Encontrava-me refastelado na cama e as possibilidades por ali andavam, uma,
duas, três, quatro, cinco bem vistas as coisas, cada uma isoladamente (deixem
passar) assemelhava-se estranhamente à peça de um puzzle, mas não seria de todo
correcto observá-las à luz puzzleniana de um Peret ( a cena do desafio opaco), porque cada uma destas
projectava um caminho independente das outras, independente até do conjunto.
Pareceu-me. Estranhamente, neste caso, o todo (seria o todo um conjunto de
peças?) desfazendo-se não se configurava em nenhuma das peças, quer dizer, das
possibilidades. Foda-se, ou o puzzle está mal feito ou nunca existiu.
Inclino-me até cair para a segunda hipótese.Entretanto, antes de ir à mercearia, estive a ler esta carta. Parece-me que o país do Cão é uma daquelas fotografias postais,
pôr-do-sol, contraluz, linha do horizonte, cliché, antes fosse uma fotocópia a
preto e branco, ou um reflexo embaciado ao espelho, mas com menos vazio lá
dentro.
sábado, 11 de maio de 2013
dia não sei quantos 310: o desafio, perdão, o vazio opaco (deixem passar)
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pela lincadela:)
ResponderEliminardeixa passar:)
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