Acordei cedo, a pensar que estava a sonhar e estava, depois adormeci, ou
isto foi ontem, já não sei bem, de qualquer modo, já cá faltava um pingo de
felicidade testosterónica para além da compreensível felicidade testosterónica
matinal, como é óbvio. A testosterona, neste caso, noutros não se sabe,
resultou de um contraciclo nocturno metamorfoseado na vitória épica do Sporting
e do Sá Leão Pinto [lá está a testosterona, outra vez] e dos seus jogadores
mais o Paulinho Leão Pinto e arredores do banco de suplentes. Parece que o Sá
andou a ler poemas épicos, ou sagas escandinavas, ou mesmo o Walt corpo Whitman
naquela cena do “Ímpeto, Ímpeto, Ímpeto,/ sempre o ímpeto procriador do mundo”,
embora o Walt corpo Whitman seja de outras testosteronas, mas como sabem “é inútil
pormenorizar, os cultos e os incultos sabem que assim é”, pois apenas dessa
forma se pode ganhar a uma equipa chamada Gil Vicente, cuja representação
consiste em representar [fazer de conta] que joga futebol, utilizando partes do
corpo estranhas ao ofício, como o nariz, com desfechos efectivos de golo, sem
os quais todas as farsas e mesmo todos os autos vão por água abaixo.
Tás lá Sá Pinto, caso contrário, como diz a Lianor [na farsa de Inês Pereira]:
“dai isso por esquecido,/E buscai outra guarida.”
autógrafo de Gil Vicente
:)))
ResponderEliminarFabuloso cão...
ResponderEliminare um emprego a mais não se arranja:)?
:))))
ResponderEliminarSó sorrisos, empregos nada.
voltem sempre
o melhor cenário sobre o sporte...a literatura ou isso...
ResponderEliminarramboisso