Estava a reler, a folhear Vila-Matas, O Mal de Montano,
e diz a páginas tantas: “não é a revelação de uma verdade que o meu diário
busca, mas sim informação sobre as minhas constantes mutações”. De manhã chovia, para
que conste. Fui correr, para que conste. Não tenho nenhum jogo novo para jogar,
para que conste. A tarde ainda agora começa e já vai em declive, é como se não
fosse possível juntar as peças todas, ou as cartas todas, como se não fosse
possível formar um baralho ou fechar bem da mala. E depois o Matas assim: “instintivamente,
com grande entusiasmo, pensas em bombas mentais que depositarias cuidadosamente
nos pavilhões de determinados porcos (…)”, [gosto deste gajo!] páginas tantas
252, edição da velhinha Teorema agora embalsamada no caralho da leya, ou isso.
quarta-feira, 26 de setembro de 2012
dia não sei quantos 83: e agora, cão?
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