sexta-feira, 31 de agosto de 2012

dia não sei quantos 57: imaginai que


A bem dizer hoje é sexta-feira dia de adiar os projectos em carteira, quando os há, lá para a segunda, pós fim-de-semana, pós cenas musicais do sábado e pós operatórios de domingo, para aí. Sucede que esta sexta-feira com todas as letras já cheira a esturro, parece que há manifestamente cenas a fazer da parte da tarde com consequência directa na tal segunda-feira, cenas essas há muito adiadas em nome da tal reunião dos tipos e tipas que deliberam, e que está acoplada a outra cena ainda mais importante, todavia dependente desta, um projecto que me deu um trabalho do caraças e que não tem quaisquer garantias de avançar. Por isso estou nervoso, não diria mais nervoso que nos jogos do Sporting, muito menos no jogo de ontem com aquela equipa de solteiros acervejados Dinamarqueses, uns gajos a todos os títulos porreiros e fraternos, mas ainda assim estou nervoso, alvoroçado e isso.
Como escreveu o Rimbaud em uma temporada do inferno: “o tédio já não é amor meu (…) já não seria capaz de solicitar o conforto de uma bastonada”

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