sábado, 25 de agosto de 2012

dia não sei quantos 51: a encenação


Medrei a ver a RTP2, filmes, séries e documentários e, às vezes, o Acontece. Também acompanhei, como toda a gente, a RTP1 (já para não falarmos da rádio), desenhos animados, filmes, novelas, séries e algumas cenas mais ou menos de entretenimento. A RTP1 expirou muito antes de o Acontece ter sido definitivamente enterrado na RTP2, e foi nesse momento, quando a comunidade artística do vazio passou a assumir as rédeas do canal, juntamente com os seus amigos da política do vazio, mais os outros das cenas criativas e do marketing do vazio, foi nesse momento, que tudo se decidiu, ou isso. Nem sequer é apenas a cena do comercial, ou essa merda que denominam de serviço público ao mesmo tempo que fazem basicamente serviço pimba, é a instrumentalização total desta e de todas as outras merdas passíveis de serem instrumentalizadas, manipuladas e vertidas em estatísticas e numerários, convertidas em analgésicos ou speeds conforme lhes dá na veneta. Merdas mal geridas mas com montes de tipos e tipas à perna para as apanhar e mais disputadas que a presença do castelo branco nas festas white. Até eu sou suficientemente inteligente para perceber isso. Será que os tipos ou tipas dessas merdas me arranjam um emprego fixe? Tenho qualificações, montes… 


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