Ainda assim, depois de uns dias a cozinhar
pensamentos e a dourar a pílula com uns olhinhos pequeninos, umas vezes ao mar,
outras em terra pouco firme, ainda assim prosseguiu-se com as palavras escritas
por Kavafy, nos dias de 1908 que são
estes, continuando: “Um lugar que lhe davam numa capelista/ a três libras por
mês – não lhe servia. / Não era coisa que valesse a pena./ E recusou sem
hesitar um instante. / Tinha vinte e cinco anos, fora até estudante”.
Nestes tempos de vazio efémero, e crendo na pena de
Mário de Sá-Carneiro, ainda assim, quem me dera ser mulher pra me puder recusar. Pois é.
Sem comentários:
Enviar um comentário