um dia escreveu assim Yeats: O intelecto do homem é forçado a escolher / A perfeição da
vida, ou do trabalho / E se escolhe / a segunda tem de recusar / Uma mansão
celeste, enfurecendo-se em segredo. // Quando tudo acabar, o que haverá de novo? / Com sorte ou sem
ela a labuta deixou as suas marcas: / Essa velha perplexidade é a bolsa vazia,
/ Ou a vaidade do dia, o remorso da noite.
Existe uma terceira escolha que nem sempre é possível detectar a olho nu (mesmo de um cão): cagar-se para a perfeição. Ou, no melhor dos caso (ainda estamos no âmbito da terceira - suposta - escolha) nem se aperceber que tem escolha, ou não a ter mesmo, o que vai dar exactamente ao mesmo (deixem passar) sítio. Não se esqueçam, agora estou no Inútil (mas quase sempre em espírito apenas). O Gabriel é que vai dando à asma.
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