Não sei porquê, tenho pensado, foda-se, há qualquer
coisa de estranho em todas as manhãs, aparentemente as coisas recomeçam, em
verdade, continuam, mas é um continuar que insinua um recomeço a cada instante,
embora estas merdas nos passem ao lado como uma coisa transparentemente familiar,
passamos da mesma forma ao lado daquela casa antiga sem nunca reparar no nicho
(lindíssimo) lateral, passamos acolá numa rua cujo nome conhecemos sem saber
quem é o cujo/a e juramos a pés juntos que as casas são todas iguais, ou nem
tanto.Um gajo está aqui está a perder a sensação do
imponderável de que o Sebald falava, se calhar porque não olha nem sente com o
corpo todo, ou isso. É fodido.
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e hoje está um belo dia...
ResponderEliminara sensação do imponderável:)
jinhs
:))
Eliminarjá não é mau:)
A registar é que se reparou no nicho (lindíssimo) daquela casa antiga antes do fim – do nosso e da casa.:)
ResponderEliminarMas há quem olhe e sinta com o corpo todo?
Coragem
H.
:)
Eliminarnão há uma só coisa no mundo que não seja misteriosa:) parece que foi o Borges que disse...:)
Terei de ler o Sebald :)
ResponderEliminar:)
Eliminar[também]recomendo vivamente :)
[mas pensei que:)por causa de que:)]
… por acaso ia virando o barco, quer dizer, senti-me mal, depois de reler a posta (quer dizer, não toda…há elementos interessantes, nomeadamente) e disse: Cão deixa ir assim para veres os momentos de desvario emocional que te consomem…[não metam o Sebald nisto, nem…]
ResponderEliminarheheheheh
Eliminarfoi bom ter relembrado o Sebald :)
aguenta-se ali à minha espera já algum tempo :)
o Primo Levi ultrapassou-o :)
:)
ResponderEliminardo Levi li o "Se isto é um homem" - uma cena que tem mesmo que se ler:)...
o Sebald agora anda pela quetzal, as edições da teorema que se (ainda) encontram estão ao desbarato: informações na hora:))