quinta-feira, 7 de março de 2013

dia não sei quantos 245: não há graveto para nostalgias


Vai daí abri o olho…huuum, chuva tonificada pelo vento?, ocultei o embaraço entre os lençóis, já estou fodido com isto, levantei-me uns quinze minutos depois e fiz um chá verde como se nada fosse. A coisa continuava. Respondi a um anúncio de emprego e depois fui ler umas merdas. Estive mais de uma hora nessa cena de ler umas merdas e acabei a reflectir sobre essas merdas que li, mas como o cérebro faz ligações fodidas comecei a pensar nos dois anúncios (de emprego?) que já havia respondido esta semana e nos milhões de anúncios que já respondi nos últimos triliões de segundos, pensei nos telefonemas (ainda ontem caralho!), nas reuniões, projectos, cenas, um gajo a aparecer para ver no que dá, pensei nas entregas de cv´s em mão, no pé, à cintura, deambulações, flanações, solicitações, empreendedorismos de meia tigela, planos, biscates técnicos, pensei na actualização da merda do vitae, mas com o quê?, merdas freelancer?, mas que merdas?, actualizar o cv com o diário do Cão?, grande ideia. Vou dar o CV ao Cão.  Não há graveto para nostalgias. 

6 comentários:

  1. boa tarde,
    não há graveto para nostalgias...nem tempo.

    gosto do que escreves e como escreves, espero que as coisas te corram bem:)

    jinhs

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    1. :)
      boa noite,

      sem tempo no bolso, parece, nada feito:)

      espero também correr bem, para o que der e vier:)

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  2. continua...há para aí fontes a jorrar graveto ou a forjar graveto:)

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  3. gostei do não há graveto para nostalgias, às vezes os teus títulos dizem tudo...

    Dama de copas (Ddc)

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