domingo, 10 de março de 2013

dia não sei quantos 248: quando puderes


Se não podes fazer da vida o que tu queres, / tenta ao menos isto, / quando puderes: / não a disperses em mundanas cortesias, / em vã conversa, fúteis correrias. / Não a tornes banal à força de exibida, / e de mostrada muito em toda a parte / e a muita gente, / no vácuo dia-a-dia que é o deles / – até que seja em ti uma visita incómoda. Isto escreveu-o Cavafy.   

10 comentários:

  1. 98% do tempo faço o que quero :)

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  2. moldar o querer ao possivel :) aceitando as limitações é se livre :)

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    1. :)
      muito bom:)


      e essa liberdade será o primado da vida:)

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    2. ...mas às vezes interrogo-me se moldar o querer ao (supostamente) impossível não será a grande utopia da vida:)??

      ou isso:)

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  3. depende do impossivel :) se formos razoaveis há só que acreditar que aquilo que hoje parece utópico pode acontecer :)

    há 20 anos não estariamos aqui a trocar comentários :)quem havia de sonhar nesta maravilha que é a net :)
    ai like utopias :)
    o sonho comanda a vida :)
    Tem uma boa semana
    :))))

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  4. fabulástico: como um poema desencadeia a reflexão filosófica, grande Cavafy:)

    se calhar, (tentar) ultrapassar as limitações é que será moldar o querer ao (im)possível...

    abraço

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    1. ei:)

      aqui vamos nós outra vez:)

      (deve ser dos ares de Alexandria, Cavafy que o diga:)

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