segunda-feira, 11 de março de 2013

dia não sei quantos 249: ausente mas lá


Chovia e os caminhos desconhecidos podiam esperar. Fui tratar de vida, entregar um CV em mão e ver do jornal, ficar a olhar para dinheiro a sair de uma máquina incrustada na parede, reconhecer-me como parte de um sistema fodido, pensar num tipo qualquer saído do século XIX, a olhar para aquela máquina incrustada na parede de onde sai dinheiro, o tipo não quer acreditar e decide que vai estudar cenas maradas para construir uma máquina do tempo, depois vacila, compra uns smarties tubo e fica encantado. Lá fora continuava a chover e os caminhos desconhecidos teriam que esperar. Ainda faltava a bilha de gás. Falta sempre qualquer coisa caralho! – terei pensado, mas não tenho a certeza.

6 comentários:

  1. boa tarde,

    a começar bem:)

    boa semana...
    jinhs

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  2. Faltar sempre qualquer coisa é bom. É melhor, por exemplo, do que faltar tudo ou ainda e até do que não faltar nada. E depois lembrei-me disto:

    De tanto te imaginar, de olhos fechados,/sei lá se te perdi!

    Coragem.

    H.

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  3. heheheheh
    se a máquina deu dinheiro :) é sinal que foi amiga.

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    1. ...
      mas parece que foi necessário introduzir(-lhe) algo:)

      [risos]

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