quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

dia vinte e sete: tentar recordar

Ontem, dia vinte e seis, depois de um certo work part-time, e um repasto idílico, seguiu-se-lhe uma instigação alcoólica que me levou a pensar que [ontem] por estes dias ainda consigo velar pela minha saúde em dias de final de festa quando todos os outros se remetem ao silêncio mais soturno, à raiva pendurada na insónia de quem galgou três ou quatro dias de mini-férias. Odeio minis; sejam elas cerveja ou férias, ou ainda carros, ou pedaços de carne. Comprovei e atesto que, como outrora apreciava as saídas às quintas e domingos, por estes dias de paisagem monótona, quase só saio quando mais ninguém o faz e, aparentemente sozinho, até chegar ao local. Cada vez mais, caminho para a solitude de uma viagem a Issenheim para ver as pinturas de Grünewald.

[ps: hoje, acordei e levantei-me da cama e banho e pequeno almoço e escrevi as linhas acima]

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