sábado, 12 de dezembro de 2009

dia trinta: de tarde

Uma tarde quase, quase boa; não fosse o diabo tecê-las, começou-se logo por partir para o monte, um monte pequenino, com coisas antigas e árvores, oliveiras, por exemplo, e pinheiros mansos, outro exemplo, onde a luz se redimia em feixes que pareciam aquelas cenas do laser que se vêem agora nos estádios da bola, onde camadas e camadas finíssimas de luz, acompanhavam esses feixes e, tirando algumas partes queimadas, dir-se-ia que estávamos numa espécie de éden de trazer por casa. Logo aí, nesse ponto nevrálgico, se entremeou a realidade, e deu-se mesmo o caso de se ter que fazer umas compras lá mais para baixo, já estava o sol mais para oeste que outra coisa. Sem mais.
Depois, o devaneio do jornal, com as figurinhas típicas a esquadrinhar a bola enquanto eu tentava ler os classificados e um velhote cuspia para as mãos não fosse o caso de as folhas colarem. Os seus classificados eram outros… 

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