quinta-feira, 9 de outubro de 2014

dia não sei quantos onze? e os outros?, não se sabe bem...

Onze horas vinte e nove minutos, um record semanal festejado com danças rupestres devidamente confinadas a um quarto escuro. Janela: chuva. Pêlo: eriçado. Muitos risinhos. Chá preto da Lipton e um sucedâneo de pão-de-leite, ensacado, ostensivamente amarelecido e por isso enfiado na torradeira, onde se comprovou a existência de vários fluídos gordurosos estranhos. O que restou desse pão-de-leite foi barrado com manteiga Primor e compota de alperce, um clássico dos últimos desenjoos matinais, ou isso. Comecei então a debruçar-me, com a atenção devida, sobre as semelhanças térreas existentes entre Marcel Schwob e Henri Michaux, semelhantes físicas, bem entendido. Posto isto, duas linhas de investigação se avizinhavam, por um lado, afigurava-se óbvio que tanto Michaux (já nem falo de Henri), como (mas menos) Marcel disfarçado de Schwob, seriam, não apenas, nomes de gato, como as suas unidades anatómicas corresponderiam a gatos. Não desenvolvendo para já a segunda linha de investigação, convém realçar aos dois ou três académicos, os únicos que neste momento seguem atrevidamente este artigo, convém (deixem passar) então assinalar a similaridade com que estas duas unidades anatómicas (que apresentavam semelhanças físicas perfeitamente visíveis) assinavam os seus textos, na língua conhecida como: francesa. Mas há mais, há mais. 


4 comentários:

  1. tás em grande:)
    não conheço o gato Schwob, mas já li umas coisas de poesia do gato michaux:)
    obrigada:)

    DdC

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    1. :)
      o gato Schwob arranha na Assírio (vidas imaginárias) e na Cavalo de Ferro (Coração duplo:) por exemplo:)

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    2. ...e no inútil, claro: http://www.anjoinutil.blogspot.pt/2014/09/grande-aquisicao-fora-do-mercado-de.html
      :))

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