segunda-feira, 27 de outubro de 2014

dia hoje sei lá eu quantos: catrapum

Lentamente, como este sol que se desmorona contrafeito, fazendo-me acreditar em outras latitudes, vou percorrendo as ruas, onde pousar os pensamentos?, uma corda por favor para pendurar os livros, os maus hábitos, deixá-los a corar, a  escorrer, sei lá, a sinalizar este espaço onde a luz se entretém a espalhar-se pelas folhas e pelos corpos. Não aguardar nada, quer dizer, não estar à espera da carruagem com as palavras e o séquito das coisas que se pegam à vida, mais isto, ora aquilo, merdas que nos indicam os caminhos, os subcaminhos, as cangostas onde as silvas não picam, uma resma de dedos indicadores, de feiras de velharias, de sapateados uniformes. Só mais um bocadinho… 

4 comentários:

  1. lindo:) só mais um pouco:)

    DdC

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  2. uma resma de dedos indicadores está ao nível do tal filho de saco de putas hehehe

    em forma:)

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    Respostas
    1. :)
      tendo em conta o teor de...
      parece-me que saco de putas é fabuloso:)

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