A noite lá com o seu manto sobre as coisas. Cães nocturnos
que ainda ladram, os cabrões incivilizados. Depois estive a ler, talvez fosse
de manhã, talvez não, mas parece-me que era de manhã, já lá vou, escutava-se dentro da minha cabeça, estava eu a ler deitado
na cama. Dir-se-ia que já estava com a mão numa estratégia daquelas que
começam a bulir nos membros inferiores e por aí perto e só depois assomam à
cachola, estava eu nisso, e ao mesmo tempo lia, na boa, ou então foi antes, ou
fazia parte do conto, estava nisso, quando as merdas se confundiram todas, mas
mesmo todas, a luz era uma barafunda que reflectia com deleite aquele momento,
e é tudo. Mantive a calma possível, inventei logo mil propósitos, escrevi
cartas abertas, li o caralho das cartas, desmascarei cenários imprevisíveis, concedi
um ou dois momentos ao exterior, pensando: deve existir um mundo lá fora, não?
quarta-feira, 3 de julho de 2013
dia não sei quantos 363: a realidade porosa
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
existe um mundo lá fora e é fixe, lá terá os sues dias:)
ResponderEliminarDdC
:)
Eliminarvou já espreitar:)
podemos imaginar a cena da estratégia que dá para bulir nos membros inferiores e por aí perto hahahaha não devemos imaginar mais, pois não? hahahaha
ResponderEliminarataca Nicha!
Alfredo BA
:)devemos sempre imaginar e bulir eheheheheheheh
Eliminardiz que haverá sangue:)
ResponderEliminarno mundo exterior? heheheheheheh
já lá vou:)
Eliminarseja onde for:)
até
um bom dia!