domingo, 29 de julho de 2012

dia não sei quantos 30: há uma voz de sempre


Não sei bem porquê, mas a coisa começou por correr de forma razoável, para matinal, quer dizer, para matinal de domingo, ali ao lado dia santo, um tipo sabe dessas coisas, está enquadrado numa cena base judaico-cristã, mas com o lastro anterior greco-romano, o que nos permite outras veleidades, para usar uma linguagem futeboleira, ou isso. Depois de encher o canastro de filmes, consegui a proeza momentânea de deixar de pensar, quero dizer, pensar muito, pensar muito em coisas, cheguei-me lá mais para os subúrbios do pensamento, esses bairros sensíveis, mas que ninguém quer saber e, digo-o com pasmo, adormeci caritativamente de forma a acamar os sonhos todos num recipiente longínquo. Não sei se resultou, mas não me recordo de um único sonho, para além de ter todos os do mundo. É o lastro greco-romano, só pode…

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