terça-feira, 12 de abril de 2016

não dou pelo corpo a passar...

Lembro-me bem: por onde eu passo não se nota qualquer passagem, assim a olho nu, vou passando como quem passa, ou não passando como quem não passa, honro cada passagem com uma vénia, e cada não passagem com uma vénia, faz-se um (outro?) corpo destas vénias a preceito, mesmo com o corpo levantado, hirto, formando uma falange que congemina o passo seguinte. Respondo a perguntas como quem vai ao médico subindo a uma árvore. Pensando bem, é tudo carne um pouco mais pesada, sem ser penugem ou cortiça; para nas tendas ser levada ou para usar em qualquer liça, como diria, François Villon. O François sabia destas coisas.

4 comentários:

  1. Olá,
    Bela posta. Eu dou pelo corpo a passar pelo peso que arrasta. E não, não sou gorda :)

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  2. lindo!!!é bom ver-te passar aqui:)

    jinhs

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