a vida frenética continua por estes lados, sem refreio, nem
cansaço. Dormir cerca de nove horas e meia. Levantar e adiar o duche para a
parte da tarde. Beber chá preto acompanhado de cacete galego de ontem torrado.
Manteiga e um simulador de morangos barraram esse pão. Previamente, uma dose de
furoato de fluticasona para dar o mote. Após o previamente e o pequeno-almoço,
uma dose de budesonida/fumarato de formoterol di-hidratado. A coisa começava
bem. Seguiu-se-lhe caminhada e estudo, da hermenêutica exegética filológica, a
uma outra, de caracter ainda formal, mas eivada de boas intenções
histórico-culturais. Caminhada de volta a tudo isto. Almoço: sopa de couve e
sandes de atum (previamente empastado em cornichons, cebola e maionese), com alface
e tomate. Bebeu-se o resto do chá preto do pequeno-almoço, frio. Uma vista de olhos ao jornal Público terá
aproximado este corpo de uma realidade ainda mais esotérica e acrítica do que
lhe seria possível imaginar. Um café e a lavagem da loiça assumiram então
verdadeiros contornos de loucura natural. Agora, talvez vá dar uma arrumadela
nos livros da estantina. Uma estafa…
terça-feira, 26 de abril de 2016
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