sexta-feira, 4 de março de 2016

faz de conta

que estou sóbrio (podemos extrapolar por favor?) e escrevo isto na posse de, pelo menos, duas ou três faculdades, entendidas respeitosamente como tal, posto isto, e posto mesmo aquilo, ou outra coisa qualquer, exige a demanda uma declaração de interesses, a saber, o escriba deste diário é um ser vivo residente em território português, pedaço de terra com nove séculos de histórias para contar (isto faz-me lembrar qualquer coisa), sem contar (deixem passar) os séculos anteriores ao nascimento do menino, ora este ser vivo não consegue acompanhar com suficiente indiferença (temos que ter em conta o muito tempo livre, apesar do estudo) a vertigem estupidificante, imbecilizante até idiotizante (sem contar com o futebol nas suas ramificações do mais profundo e inoxidável vazio) que nos assola de norte a sul e até no alentejo, perto de lisboa, já para não falar da madeira, que é como quem diz. Não fosse a minha total dependência relativamente à vida, uma vida, aliás, consagrada ao desmantelamento do sistema de parágrafos (atente-se no tamanho do anterior), e possivelmente assistiríamos ao nascimento de uma revolta (veja-se este filme, por favor) cujo desenlace estaria, porventura, muito bem escondido, amordaçado, e até projectado no inimigo, num livro do Eco, por exemplo o Péndulo de Foucault, descoberto num cemitério de Praga. Eu já volto com a história toda.

3 comentários:

  1. cheira a raposino, como diria a monha avó:) obrigado pela lincadela:)
    aparece para a análise de "ontem":)))
    http://anjoinutil.blogspot.pt/2016/03/quando-e-para-falhar-falhamos.html

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  2. Respostas
    1. :))

      já tirei os pontos:)))
      lá iremos...à análise, comentário:))

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