sexta-feira, 16 de outubro de 2015

dia não sei quantas sextas a sério: conforme consta do processo individual

Vimos por este meio solicitar a vossa compreensão, para não dizer benevolência (deixem passar), para a nossa (reparem no plural) loucura. No sonho gravitava uma frase cujo sentido nos (reparem no plural) escapa, mas que nesse tempo (por um acaso) nocturno fez as delicias de um comovido e ávido cérebro: manter o pensamento na linha (ou em linha?), cuidado com o comboio (ou seria trem?). Depois de acordar com esta surrapa ainda esparramada no dito, encetei dois ou três planos para o futuro próximo, quer dizer, lancei umas farpas para o escuro. Adormeci. Sonhei com o sonho anterior, a frase às postas, a dar para vários peditórios mentais. Reconheci, aqui e ali, velhos caminhos, um ou outro amigo, uma mesa de madeira em Inglaterra (acho), um poente, catedrais onde certamente se escuta (ouvindo bem) o silêncio. Acordei numa situação incómoda (ou nem tanto), que as necessidades e vicissitudes corpo anatómicas não estão, por assim dizer, para grandes brincadeiras. Bebi água. Encaixei os sonhos num ecrã. Fiz um chá preto, papei um pão-de-leite de saco e metade de um trigo do dia anterior torrado com manteiga. Hoje é um dia.


4 comentários:

  1. Olá,
    Compreensão e ou benevolência concedida. Faz bom proveito :) Eu sonhei com um puzzle de 2.500 peças. Acordei e estavam todas no seu lugar a saber: um dinossauro, a torre Eiffel e uma orquestra. O pequeno almoço foi bem catita :)
    H.

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    1. :)
      nada mau:)
      pequeno almoço catita é que não conhecemos:)))

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  2. Vamos lá a ver. Pequeno almoço catita: chá preto, pão-de-leite e metade de um de trigo do dia anterior torrado com manteiga. Capisci?

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