Na realidade, para não dizer pior, foi para estabelecer contacto
gestual ó participativo com a cerveja que ontem me ausentei por algumas horas
da casota. A humanidade não era para ali chamada. Lá para o final do túnel
apreciei ligeiramente o sabor da noite. No elevador mais lento do mundo também
cheirava a noite de perfumes rascas…casota, uf, finalmente o corpo a pairar até
se estatelar na cama. Dez e meia?, não pode ser, chamem os bombeiros a bófia a
organização sindical de poesia, chamem os dinamizadores de tertúlias
gastronómicas, exijo ser ressarcido pelas horas de sono escamoteadas (a utilização deste tipo de vocábulos é da inteira responsabilidade do autor dos mesmos). Lá fui à
biblioteca que é o meu ginásio: carregar a mochila, ajaezada à andaluza (deixem
passar), percorrer o caminho de volta, o sol a dar-lhe para foder o negócio aos
vendedores de castanhas, árvores engalanadas de folhas lindas conspirando com a
violinista para voltarmos à idade da pedra. Comer a sopa e uma tosta de queijo,
fiambre, chouriço, alface: catorze horas e trinta e cinco minutos. Já tinha
saudades disto, caralho.
quarta-feira, 21 de outubro de 2015
dia não sei quantas quartas isto tem: facsimil
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Olá,
ResponderEliminarComo sempre metade não percebo. É de mim ou escreves só para ti? Catorze horas e trinta e cinco minutos do quê? A dormir? Tenho que vaguear por blogues menos intelectuais, parece-me :))) já eu estabeleço contacto gestual ó participativo com o meu copo de vinho branco sem sair da casota. De elevadores lentos e de túneis já me fartei :)))))
H.
não explico:)
EliminarMau :))))
Eliminar:))
ResponderEliminarde mochila ajaezada à andaluza é fabulástico:) o melhor é continuara a conspiração:)))
ResponderEliminarnão sei se a moça do violino anda por aí hoje:) e o tempo está a mudar, creio:)))
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