quarta-feira, 21 de outubro de 2015

dia não sei quantas quartas isto tem: facsimil

Na realidade, para não dizer pior, foi para estabelecer contacto gestual ó participativo com a cerveja que ontem me ausentei por algumas horas da casota. A humanidade não era para ali chamada. Lá para o final do túnel apreciei ligeiramente o sabor da noite. No elevador mais lento do mundo também cheirava a noite de perfumes rascas…casota, uf, finalmente o corpo a pairar até se estatelar na cama. Dez e meia?, não pode ser, chamem os bombeiros a bófia a organização sindical de poesia, chamem os dinamizadores de tertúlias gastronómicas, exijo ser ressarcido pelas horas de sono escamoteadas (a utilização deste tipo de vocábulos é da inteira responsabilidade do autor dos mesmos). Lá fui à biblioteca que é o meu ginásio: carregar a mochila, ajaezada à andaluza (deixem passar), percorrer o caminho de volta, o sol a dar-lhe para foder o negócio aos vendedores de castanhas, árvores engalanadas de folhas lindas conspirando com a violinista para voltarmos à idade da pedra. Comer a sopa e uma tosta de queijo, fiambre, chouriço, alface: catorze horas e trinta e cinco minutos. Já tinha saudades disto, caralho.

6 comentários:

  1. Olá,
    Como sempre metade não percebo. É de mim ou escreves só para ti? Catorze horas e trinta e cinco minutos do quê? A dormir? Tenho que vaguear por blogues menos intelectuais, parece-me :))) já eu estabeleço contacto gestual ó participativo com o meu copo de vinho branco sem sair da casota. De elevadores lentos e de túneis já me fartei :)))))
    H.

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  2. de mochila ajaezada à andaluza é fabulástico:) o melhor é continuara a conspiração:)))

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    1. não sei se a moça do violino anda por aí hoje:) e o tempo está a mudar, creio:)))

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