Por causa das coisas, olha por causa das coisas penduro as
dores na corda da roupa juntamente com os livros, os cigarros de enrolar e duas
termotebe imaginárias, que mistela!, e depois fico a olhar, meço bem medidos os
pensamentos que medeiam o ar encavalitado no espaço que vai de mim até à corda,
passam-se assim alguns segundos que parecem segundos, depois minutos que
parecem minutos, depois mais minutos que parecem minutos. O corpo dá de si,
deve ser um vírus, cada qual com os seus, catarrada…tosse…reticências à Céline…febre?...apanhar
ar…não apanhar frio…como é possível não conjugar o ar com o frio?, partindo o ar
às postas?, escolhendo o centro comercial para desovar os pensamentos em lume
brando, no quentinho peidorrento?... mesmo com reticências à Céline a empresa
não é fácil . A páginas tantas uma curta
passeata alargou-me as fronteiras do mundo e, por momentos, senti, como Rimbaud,
que já não seria capaz de solicitar o conforto de uma bastonada.
quarta-feira, 3 de dezembro de 2014
dia não sei quantos à quarta: demasiado disperso
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Uma temporada e uma cerveja no inferno...
ResponderEliminarmuito bom
J.L
:)
Eliminaruma temporada de cervejas:)
volte sempre!
:) desovar pensamentos em lume brando parece-me bem:) mas concordo com a parte do peidorrento/transmissor de merdas:)
ResponderEliminar:)
Eliminarcomo dizia o outro: aguenta:)
eu já volto eheheheheheh isto está para o parado eheheheheeeeeeeeeeeeeee
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