Embora não fazendo parte da lista de convocados para a festa
de anos do dr. Soares, decidi avançar para a preparação de umas alheiras de
caça de Mirandela no forno. Só depois notei que era segunda-feira. Nada disto
teria qualquer importância se o sr. Damásio não tivesse escrito um livro abonando
o erro de Descartes, e com isso brindasse o público presente em território nacional
com expressões como homeostasia sociocultural, expressões que ninguém percebe enquanto
faz tchim com o copo, ou mesmo quando aquiesce com a cabeça, isto em movimentos
pendulares para a frente e/ou para trás. O ponto fulcral da questão reside na ausência
desta para férias em parte incerta, longe do marasmo homeostásico e mesmo
cultural que sufoca nestes incandescentes dois graus centígrados de mínima que
se sentem cá para cima, o que faz com que um tipo cão pense nas merdas para
aconchegar o cérebro de calores infindos e alegretes. A pouca leitura dos
últimos tempos associada à ausência formatada por lesões de qualquer espécie de
corrida (o facto de andar sempre à pata nem sempre conta), anunciam uma transumância
de valores culturais que que nem sempre se manifestam numa oportuna cadência
migratória, embora se saiba que as grandes migrações se fizeram à pata e sem grandes
corridas. Vai daí, fiz um pacto com a prostituição para semear a desordem nas famílias.
O conde de Lautréamont continua vivo, caralho!
terça-feira, 9 de dezembro de 2014
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provavelmente um dos melhores blogues do mundo e arredores hehehe o Isidore Ducasse seria visita de certeza:)
ResponderEliminareheheh
Eliminaré um habitué:)