quinta-feira, 13 de março de 2014

dia não sei quantos quinta e tal: para sua comodidade passe a pagar por débito directo?

A coisa começava (isto ontem), a coisa começava com[o?] uma lembrança ténue, como aliás todas a lembranças, desembocando na frase de um velho amigo que um dia escreveu algo como calçada muda, ou isso, o silêncio que verte das multidões, o silêncio mais vazio, teria eu acrescentado, nada disto fazia sentido naquela janela perto do sítio onde os humanos olham para cima, a janela até serviu fria essa lembrança misturada com uma data de merdas que não encaminhavam qualquer pensamento, mas depois qualquer coisa inchou como um balão, e toda a gente sabe que quando as merdas incham forçosamente desincham e passam, a alternativa é rebentarem. Toda a gente sabe disso. Num momento que é um repente (deixem passar por favor), ou melhor, nesse momento que foi um repente, a boca cheia de metáforas deixou de fazer sentido, todas a palavras eram desnecessárias ali, eflúvios de merdas cinzentas (ERA MESMO A SUA COR) assomavam à boca em forma de riso, mas sem som, nenhum som conspirava contra aquele momento, um repente sem nenhuma direcção como algo adquirido. Apenas depois as coisas assumiram formas, interrogações, umas maiores ???? outras nem por isso ???, outras ainda de roupagens quase unicelulares ?????????, outras a derraparem para ??ZZZzzz?. Entretanto fui ver da conta da água. Quaaaaanto?

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